sexta-feira, 29 de julho de 2011

Tolerância: para refletir no fim de semana




Tolerância é a capacidade de aceitar o diferente. Não confundir com o divergente.
Intolerância é não suportar a pluralidade de opiniões e posições, crenças e idéias, como se a verdade fizesse morada em mim e todos devessem buscar a luz sob o meu teto.

Conta a parábola que um pregador reuniu milhares de chineses para pregar-lhes a verdade. Ao final do sermão, em vez de aplausos houve um grande silêncio. Até que uma voz se levantou ao fundo:
"O que o senhor disse não é a verdade".
O pregador indignou-se:
"Como não é verdade? Eu anunciei o que foi revelado pelos céus!"
O objetante retrucou:
 "Existem três verdades. A do senhor, a minha e a verdade verdadeira. Nós dois, juntos, devemos buscar a verdade verdadeira".

Só os intolerantes se julgam donos da verdade. Todo intolerante é um inseguro. Por isso, aferra-se aos seus caprichos como um náufrago à tábua que o mantém à tona. Ele não é capaz de ver o outro como outro. A seus olhos, o outro é um concorrente, um inimigo ou, como diz um personagem de Sartre, "o inferno". Ou um potencial discípulo que deve acatar dócilmente suas opiniões.

O tolerante evita colonizar a consciência alheia. Admite que, da verdade, ele apreende apenas alguns fragmentos, e que ela só pode ser alcançada por esforço comunitário. Reconhece no outro a alteridade radical, singular, que jamais deve ser negada.
Ser tolerante não significa ser bobo. Tolerância não é sinônimo de tolice.
O tolerante não desata tempestade em copo d’água, não troca o atacado pelo varejo, não gasta saliva com quem não vale um cuspe.
Ele jamais cede quando se trata de defender a justiça, a dignidade e a honra, bem como o direito de cada um ter seus princípios e agir conforme sua consciência, desde que isso não resulte em opressão ou exclusão, humilhação ou morte.

Das intolerâncias, a mais repugnante é a religiosa, pois divide o que Deus uniu.

Quem somos nós para, em nome de Deus, decretar se esses são os eleitos e, aqueles, os condenados?
Só o amor torna um coração verdadeiramente tolerante. Porque quem ama não contabiliza ações e reações do ser amado e faz da sua vida, um gesto de doação.
(Frei Beto*)




*Carlos Alberto Libânio Christo (Frei Betto) - Escritor e religioso dominicano mineiro (1944). Recebeu vários prêmios por sua atuação em prol dos direitos humanos e a favor dos movimentos populares (Fonte: Wikipedia).



Tenham um ótimo final de semana!!
Beijos!


(imagem: http://nucleoc.blogspot.com/2010/06/tolerancia.html)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

O que é qualidade de vida...?

(imagem: www.mylittleparis.com)


“Quality of life is not a question of speed.
It’s a matter of rhythm.”
(frase retirada do site www.swiss-miss.com)


Bom final de semana!!!
Beijos!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Lições de uma diva

Para ter lábios atraentes, diga palavras doces.
Para ter olhos belos, procure ver o lado bom das pessoas.
Para ter um corpo esguio, divida sua comida com os famintos.
Para ter cabelos bonitos, deixe uma criança passar os dedos por eles pelo menos uma vez ao dia. Para ter boa postura, caminhe com a certeza de que nunca andará sozinha.
Pessoas, muito mais que coisas, devem ser restauradas, vividas, resgatadas e redimidas. Lembre-se que, se alguma vez precisar de uma mão amiga, você a encontrará no final de seu braço. Ao ficarmos mais velhos, descobrimos porque temos duas mãos, uma para ajudar a nós mesmos, outra para ajudar o próximo.
A beleza de uma mulher não está nas roupas que ela veste, nem no corpo que ela carrega, ou na forma como ela penteia o cabelo.
A beleza de uma mulher deve ser vista nos seus olhos, porque esta é a porta do seu coração, o lugar onde o amor reside.


Audrey Hepburn-Ruston - Atriz (1929 — 1993), modelo e humanista belga, ícone de estilo e uma lenda feminina do cinema (protagonizou "Sabrina" e "Bonequinha de Luxo").


Beijos!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Fabrício Carpinejar

Você não perguntou se eu podia, ou se devia.
Você não me diminuiu para se sentir mais forte.
Você não se escandalizou com a mentira; eu não completei a verdade.
Você não pensou no futuro, não pesou as conseqüências, não penou antes da hora.
Você não se protegeu do que desconhecia.
Não alertou que sofreria comigo, e que depois não sairia ileso.
Você não me forçou a adivinhá-lo.
Não apelou para o bom senso.
Você não me inventou, muito menos queimou o rascunho.
Você não me ameaçou com gentilezas.
Não me incriminou com seus temores, não explicou seus traumas.
Não se fez de vítima como se eu estivesse atacando.
Não, você me carregou nos ombros pela cintura. Os dois dedos dentro do meu cinto empurrando a dança.
Não me solicitou prova, testemunhas, sinais.
Não emprestou a Deus o que acontecia em segredo.
Você lembrou do sinal-da-cruz longe da igreja.
Não me julgou por antigos amores.
Não me condicionou a amar como estava acostumado.
Não esperou que eu pronunciasse o que vinha escrito em carta. 
Você me olhava com os cabelos.
Você não pediu fiança, recompensa, para se entregar. 
Você veio com a roupa do corpo, com o corpo ainda sem culpa. 
Você me fechou em suas pernas e deixou a porta aberta do quarto. 
Você me exilou no desejo para me repatriar aos poucos. 
Você esqueceu as janelas chiando na cozinha. 
Você foi incapaz de me constranger quando desisti de responder. 
Você não me incitou a casar contigo, não me incitou a namorar. 
Você não isolou minhas frases, não alegou que era uma fase. 
Você me perdoou como se não existisse. 
Você me fez existir para que perdurasse. 
Você não me reclamou distante, não cobrou que mandasse notícias. 
Você desaparecia quando desaparecia e voltava quando voltava.  
Você me afirmava quando me confundia. 
Você segurava a nudez para que subisse. 
Você não me comparou a ninguém, muito menos aquilo que já fui.
Você não me subornou com a infância ou com o medo da morte. 
Você não explorou meus segredos para usá-los. 
Você não quis que falasse para preencher as falhas. 
Você arredondou os defeitos pela pressa de cuidá-los.
Você foi generoso com os meus ouvidos, confiando mais no vento do que na palavra.
Você me permitiu.
Você me entendeu ao não entender.
Você não teve nada a ver comigo - finalmente eu não me repetia.


(Fabrício Carpinejar*)


(*Fabrício Carpinejar - Poeta, professor, blogueiro e jornalista gaúcho)


Beijos!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Começando a semana com Norah Ephron

“You do get to a certain point in life where you have to realistically, I think, understand that the days are getting shorter, and you can’t put things off thinking you’ll get to them someday. If you really want to do them, you better do them. There are simply too many people getting sick, and sooner or later you will. So I’m very much a believer in knowing what it is that you love doing so you can do a great deal of it.”
Nora Ephron
Escritora, Diretora e Produtora de filmes. Um livro que indico é o "Meu pescoço é um horror", imagem abaixo:


Beijos!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Novidade no ar!!!

Hoje temos novidade!!! 

Além de todas as opções de embalagens de brigadeiros que comercializamos (confiram no canto direito da página), passaremos a fornecer o brigadeiro servido em uma forminha de alumínio, como nas fotos abaixo. Chamamos essa nova opção de Embalagem Pablo Neruda:



Nas fotos acima, temos a cocadinha na Embalagem Pablo Neruda.


Ótima opção para servir de sobremesa em um jantar, almoço ou evento qualquer!


Gostaram?!
Beijos!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Sempre é tempo para recomeçar!

Belíssimo poema de Fernando Pessoa:


"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. 
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, 
perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. 
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. 
Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram. 
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora. 
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. 
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, 
portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. 
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: 
diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. 
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo - nada é insubstituível, 
um hábito não é uma necessidade. 
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba,
mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. 
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira." 

(Fernando Pessoa)

E esse é um vídeo inspirador (e simplesmente MUITO bem feito!), que tem tudo a ver com o tempo, com os ciclos e etc.... enfim, assistam porque é realmente muito bom!


(Obs: foram usadas mais de 60.000 fotos para fazer esse vídeo!)


Legal, né?!
Uma ótima semana para todos!
Beijos!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Cecília Meireles pra embalar o findes!




"Não deixe portas entreabertas. Escancare-as ou bata-as de vez. Porque pelos vãos, brechas e fendas passam apenas semiventos, meias verdades e muita insensatez..." 
(Cecília Meireles)

Tenham todos um ótimo final de semana!!!
Beijos!

Brigadeiro para as crianças que gostam de brincar de casinha!

Esse é pra quem tem criança e que está cansado dos tradicionais brigadeiros enrolados: Imagina que linda não ficaria uma mesa de bolo enfeitada com as caçarolas, tacinhas, frigideiras e colherzinhas abaixo? Tudo, claro, com o mais delicioso brigadeiro dentro! 

Um arraso, né?!

Então, se você também gosta de inovar e se cansou da "mesmice" de sempre nas mesas de doces, nada mais fofo e diferente do que as Embalagens Monteiro Lobato abaixo! 

As crianças vão adorar, porque depois de lavadas, ainda dá para aproveitar na boa e velha brincadeira de casinha!

 
 
 
 
 
 


Gostaram?!
Beijos!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Pedido de receitas!

Ei, pessoal! Quem tiver dicas de receitas gostosas, repassem para compartilharmos aqui no blog ;)
Uma receitinha boa, gostosa (e fácil, de preferência! rs) sempre é bem vinda!
(imagem: www.mylittleparis.com)

Beijos!

Receita de PANQUECAS!!!

No inverno, nada melhor do que inventar uma moda no café da manhã, né? Achei uma receita simples e gostosa no site da revista Casa e Jardim, que repasso abaixo para vocês, querido(a)s leitore(a)s:


Panquecas americanas 
Rendimento50 unidades 

Ingredientes120 ml de água morna 15 g de fermento biológico 50 g de açúcar 300 g de farinha de trigo 3 ovos 150 ml de leite 100 g de manteiga derretida sal a gosto.

Modo de PreparoEm um recipiente pequeno, coloque a água morna, o fermento e apenas 5 g do açúcar. Misture tudo até o fermento dissolver bem. Deixe repousar em local quente por 10 minutos. Em uma tigela grande, despeje a farinha fazendo um buraco no meio. Derrame a metade do leite morno e a mistura anterior. Trabalhe a massa com uma colher de pau até que se torne lisa e homogênea. Cubra o recipiente com um pano e deixe descansar por 3 horas. Após esse tempo, misture à massa o restante do leite morno e as gemas, mexendo sempre. Acrescente o sal, o restante do açúcar e a manteiga derretida. Bata as claras em neve e misture à massa. Para fritar as panquecas, use uma frigideira pequena, untada com manteiga.

Beijos!

terça-feira, 5 de julho de 2011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Para refletir durante a semana!


"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. 
Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro".


(Image:www.mylittleparis.com)


Beijos!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

E se o mundo acabasse de verdade?!


Adoramos a campanha da loja ONNG, de Cuiabá!
A dica foi da amiga Jú M., e vocês podem conhecer mais sobre essa loja bacana, consciente e engajada clicando aqui (página da loja no Facebook).

Beijos!
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