quinta-feira, 30 de junho de 2011

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Viajar com Fernando Pessoa


"Viajar? Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças,
sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como, afinal, as paisagens são.
Se imagino, vejo. Que mais faço eu se viajo? Só a fraqueza extrema da imaginação justifica que se tenha que deslocar para sentir.
"Qualquer estrada, esta mesma estrada de Entepfuhl, te levará até ao fim do mundo".
Mas o fim do mundo, desde que o mundo se consumou dando-lhe a volta, é o mesmo Entepfuhl de onde se partiu. Na realidade, o fim do mundo, como o principio, é o nosso conceito do mundo.
É em nós que as paisagens tem paisagem. Por isso, se as imagino, as crio; se as crio, são; se são, vejo-as como ás outras. Para que viajar? Em Madrid, em Berlim, na Pérsia, na China, nos Pólos ambos, onde estaria eu senão em mim mesmo, e no tipo e gênero das minhas sensações?
A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos."
(Fernando Pessoa*)

(imagem: www.mylittleparis.com)


Para ver mais posts sobre *Fernando Pessoa, clique aqui.


Beijos!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Os duetos Fernando Pessoa no jantar da SHC

Sabem o jantar do dia dos namorados que aconteceu na Sociedade Hípica de Campinas, do qual falamos aqui?! Pois bem, a fotógrafa Mariana Pimentel, que estava cobrindo o evento, gentilmente nos concedeu as fotos abaixo:

 

Esses foram os gifts dados para os casais que comemoraram o dia dos namorados na Hípica: Embalagem Fernando Pessoa com dois potinhos de brigadeiro, nos sabores tradicional e branco.

O trabalho da Mariana Pimentel vocês podem conferir no site www.marianapimentel.com.br
Obrigada, Mariana!

Beijos!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Por que não me mudo pra Bahia?

A crônica de hoje é maiorzinha, mas vale a pena a leitura! Rubem Alves sempre vale a leitura!! Rubem Alves*, na minha opinião, é incrível! Aconselho uma visita ao site www.rubemalves.com.br, bem como a leitura do livro "Na morada das palavras", de onde, inclusive, foi extraída a crônica abaixo:





Por que não me mudo pra Bahia?



Há dois tipos de férias. O primeiro é quando o cavalo cansado, magro, castrado, vai para uma campina verde, sem ninguém que lhe dê ordens, sem hora pra levantar, sem nada pra fazer, é só vadiar, pastar, descansar, correr, dormir, fazer o que lhe der na telha! Que felicidade! Bom seria que a vida toda fosse assim! Mas o tempo corre rápido. Passadas duas semanas, descansado e gordo, é hora de voltar para onde estava antes, para o cabresto, a cerca, o arreio, a carroça, as esporas e o chicote, para isso que se chama “realidade”. É hora de retomar o trabalho no lugar onde ele o havia deixado. Ah! Todo cavalo precisa de férias para agüentar mais um ano de trabalho duro… Descansar para trabalhar! As empresas sabem disso. Se dão férias para os seus cavalos não é porque os amem em liberdade. É porque precisam deles na sua volta, revigorados e trabalhadores, agradecidos à empresa que lhes dá férias. E há mesmo os cavalos que, ao final das férias, começam a sentir saudades do arreio e da carroça, querem voltar, porque se cansam da liberdade. Todo mundo diz que quer liberdade. É mentira. A liberdade traz muita confusão à cabeça. Melhores são as rotinas que nos livram da maçada de ter que tomar decisões sobre o que fazer com a liberdade. Quem tem rotinas não precisa tomar decisões. A vida já está decidida. O cavaleiro nem precisa puxar a rédea: o cavalo sabe o caminho a seguir. 
O segundo tipo é quando as férias produzem uma perturbação não esperada na cabeça do cavalo. Aqueles campos verdes sem cercas começam a mexer lá no fundo da sua alma, justo no lugar onde estava enterrado o cavalo selvagem que ele fora um dia, antes do cabresto, do arreio e da castração. E aí um milagre acontece: o cavalo selvagem morto ressuscita, se apossa do corpo do cavalo doméstico que vira outro, e até reaprende as esquecidas artes de relinchar, de empinar, de saltar cercas, de disparar a galope pela pura alegria de correr, imaginando-se um ser alado, Pégaso, voando pelas pastagens azuis do céu e pulando sobre as nuvens… É tão bom… E, de repente, deitado sob uma árvore, ele se lembra de que está chegando a hora de voltar… Mas ele não quer voltar. Quer ficar. Surgem então, na sua cabeça, perguntas que nunca fizera: “Por que é que eu volto sempre? Será mesmo preciso voltar? Estou condenado ao cabresto, arreio e castração? É isso que é a vida? Por que voltar se não quero? Volto porque é preciso? Mas será preciso mesmo? Minha vida não pode ser diferente?”
Essas idéias malucas só acontecem quando o cavalo está só com os seus pensamentos. Férias em solidão são perigosas. É por isso que muitas empresas fazem colônias de férias para os seus empregados. Para que não fiquem sozinhos. Para que não pensem pensamentos doidos. Juntos, eles pensam os pensamentos que todos pensam. Pensamentos normais. Os de sempre. O mesmo. Sobre o que conversam os cavalos domésticos nas colônias de férias? Eles conversam sobre cabrestos, arreios, carroças, cavaleiros, carroceiros… E assim, os cavalos selvagens continuam enterrados…
Eu quero me mudar para a Bahia. Eu posso me mudar para a Bahia. Mas não vou me mudar para a Bahia. Cavalo doméstico, voltei e vou ficar onde estou, onde sempre estive, pensando e escrevendo que quero me mudar para a Bahia mas não vou me mudar para a Bahia. A Bahia soltou meu cavalo selvagem… Uma Bahia diferente, sem axé, sem atabaques, sem berimbau, sem capoeira, sem acarajé, sem som eletrônico, sem “o que é que a baiana tem?”, sem vatapá… Uma Bahia anterior à Bahia, uma Bahia muito antiga que está se perdendo na espuma do mar, uma Bahia que me leva ao início do mundo. Foi essa Bahia que viu Sophia de Mello Breyner Andresen, maravilhosa poetisa portuguesa, Bahia virgem, Bahia dos descobridores: Um oceano de músculos verdes, um ídolo de muitos braços como um polvo, caos incorruptível que irrompe e um tumulto ordenado, bailarino retorcido em redor dos navios esticados. O mar tornou-se de repente muito novo e muito antigo para mostrar as praias e um povo de homens recém-criados ainda cor de barro, ainda nus ainda deslumbrados…
Não, não se trata de praia. Praia é Guarujá, Ipanema, Porto Seguro, Cabo Frio, Camboriú, formigação humana, agito. Nessas praias o barulho não permite que se ouça nem a música do mar e nem a música do vento que balança as folhas dos coqueiros. Uma amiga, voltando de férias em Porto Seguro, disse-me que o barulho das batucadas era tal que ela teve de viajar quarenta quilômetros para ouvir o mar. Faz muitos anos viajei setecentos quilômetros até Cabo Frio. Quando cheguei à praia, na ilusão do silêncio, fui agredido pelo som infernal que saía de uma barraca. Imagino que chegará um tempo em que todas as praias terão sido estupradas pela insensibilidade humana.
Foi na praia de Mangue Seco, aquela da Tieta do agreste, a mais linda que já vi, areias brancas alisadas pelo mar imenso, mar sem fim, azul, verde e branco. Meu filho Sérgio tinha três anos quando viu o mar pela primeira vez. Em silêncio ficou a contemplar o mar, as ondas se quebrando sem cessar. E me perguntou: O que é que o mar faz quando a gente vai dormir? Era-lhe incompreensível a eternidade do mar. Também me espanto e me pergunto, sem resposta: Há quanto tempo o mar se quebra alisando a areia? O mar, a praia, as conchas, o céu, os peixes invisíveis nas profundezas, as gaivotas em vôo me falam da eternidade. Senti-me retornado ao início do mundo: Foi, desde sempre, o mar… Até as marcas dos pés, coisas do tempo, haviam sido apagadas pelo vento e pelas ondas. Solidão, solidão robusta, solidão para todos os lados, uma ausência humana que se opõe ao mesquinho formigar do mundo… (Cecília Meireles). Senti o que sentia Murilo Mendes: O minúsculo animal que sou acha-se inserido no corpo do enorme Animal que é o universo. Universo, Animal enorme que me faz viver… Que mais bela experiência mística posso desejar? Eu e o universo em silenciosa harmonia… Que milagre ou aparição de Virgem pode se comparar a esse sentimento? Eu, infinitamente pequeno, grão de areia e, ao mesmo tempo, infinitamente grande, bebendo o universo com meus olhos…
Quero me mudar para a Bahia. Mas sei que não vou me mudar para a Bahia. E não importa que seja a Bahia. As montanhas de Minas com suas matas e cachoeiras, o mar em cima, porque o mar de Minas não é o mar. O mar de Minas é o céu, prô mundo olhar pra cima e navegar sem nunca ter um porto onde chegar… – também as montanhas de Minas são parte do enorme Animal que é o universo… Quem sabe Passárgada? Ou Maracangalha…
Todo mundo tem nostalgia por um outro lugar. Todo mundo gostaria de se mudar para um outro lugar mágico. Mas são poucos os que têm coragem de tentar. Talvez por saberem que a Bahia, como Passárgada, não existe. Ela é um sonho que encanta, que acorda o cavalo selvagem desembestado pelas planícies do infinito. Mas a duração é curta porque a Bahia só existe no efêmero tempo das férias, dentro de uma bolha encantada de eternidade. Quando se volta lá, à procura, descobre-se que a bolha estourou e a Bahia mudou… Para onde terá ido? O triste é que o sonho acaba mas o cavalo selvagem que o sonho acordou continua vivo. Quer galopar, relinchar, saltar… Mas não tem jeito. No mundo real os cavalos andam devagar, em círculos, sempre o mesmo caminho, fazendo girar a mó. E enquanto andam, sonham que querem se mudar para a Bahia…
Sobra a memória: as lavadeiras alegremente lavando roupas dentro de riachos de água límpida; sobra o brilho do sol da tarde refletido na água espraiada na areia; sobram os divertidos caranguejos assustados correndo de lado com seus olhos-periscópios esticados…; sobra a imensidão do mar; sobra a imensidão das praias; sobram o azul; o branco; o verde; sobra o silêncio das vozes dos homens; sobra o céu estrelado; sobram os coqueirais, a água de coco…; sobra a sensação de se estar em paz com a vida. Disse a Adélia: Aquilo que a memória amou fica eterno. Talvez eu não precise me mudar para a Bahia porque ela sobrou dentro de mim…


(*Rubem Alves (Boa Esperança, 15 de setembro de 1933) é um psicanalista, educador, teólogo e escritor brasileiro, é autor de livros e artigos abordando temas religiosos, educacionais e existenciais, além de uma série de livros infantis. Bacharel e Mestre em Teologia, Doutor em Filosofia (Ph.D.) pelo Seminário Teológico de Princeton (EUA) e psicanalista. Lecionou no Instituto Presbiteriano Gammon, na cidade de Lavras, Minas Gerais, no Seminário Presbiteriano de Campinas, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro e na UNICAMP, onde recebeu o título de Professor Emérito. Tem um grande número de publicações, tais como crônicas, ensaios e contos, além de ser ele mesmo o tema de diversas teses, dissertações e monografias. Muitos de seus livros foram publicados em outros idiomas, como inglês, francês, italiano, espanhol, alemão e romeno. Com formação eclética, transita pelas áreas de teologia, psicanálise, sociologia, filosofia e educação. Após ter lecionado em universidades, hoje tem um restaurante (a culinária é uma de suas paixões e tema de alguns de seus textos), vive em Campinas, onde mantém um grupo, chamado Canoeiros, que encontra-se semanalmente para leitura de poesias. É cidadão honorário de Campinas, onde recebeu a Medalha Carlos Gomes de contribuição à cultura - Fonte: Wikipédia).



Ótimo, né?!
Tenham todos um excelente feriado!!!
Beijos!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Brigadeiro com poesia no jantar de dia dos namorados na Hípica

Olá! Ainda não mencionei aqui - até pela ausência de fotos! - mas participamos do jantar do dia dos namorados no clube Hípica, de Campinas! O baile aconteceu no salão social do clube, na véspera do dia dos namorados (dia 11/06).


Fizemos os brigadeiros rosa da mesa de doces (Sociedade de Poetas - foto acima) e também fornecemos as lembrancinhas da festa, que foram kits Fernando Pessoa com 02 potinhos de vidro, sendo 01 do sabor tradicional e 01 do brigadeiro branco. Os kits acompanharam trechos de poesias de Pablo Neruda, com o tema AMOR, lógico! Oportunamente eu postarei aqui no blog as poesias fofas que acompanharam os gifts

Os kits foram um sucesso só, mas não tirei uma foto sequer, acreditam? Assim que eu conseguir alguma fotinho dos gifts, posto aqui com certeza. Por ora, adianto que foram iguais  ao kit da foto abaixo:


Beijos!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Homenagem - Aniversário de Chico Buarque

Hoje é o aniversário de Chico Buarque de Hollanda e uma amiga querida nos enviou as letras mas bonitas dele. Obrigada, Kelly, pela dica ;)

"Futuros amantes" 


Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar

E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos

Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização

Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você


(Chico Buarque*)



(*Chico Buarque de Hollanda é músico, dramaturgo e escritor brasileiro. Filho do historiador Sérgio Buarque de Holanda, iniciou sua carreira na década de 1960, destacando-se em 1996, quando venceu, com a canção A Banda, o Festival de Música Popular Brasileira. Socialista declarado, se auto-exilou na Itália em 1969, devido à crescente repressão da ditadura militar no Brasil, tornando-se, ao retornar, em 1970, um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização no Brasil. Na carreira literária, foi ganhador de três Prêmios Jabuti: melhor romance em 1992 com Estorvo, além do Livro do Ano, tanto pelo livro Budapeste, lançado em 2004, como por Leite Derramado, em 2010. Fonte: Wikipédia).

Beijos!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Inspiração suprema para o final de semana: Pablo Neruda!

"É Proibido"

É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.

É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,

Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos

Não tentar compreender os que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,

Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,

Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,

Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,

Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,

Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,

Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.
 (Pablo Neruda*)


(*PABLO NERUDA (1904-1973) foi um poeta chileno, bem como um dos mais importantes poetas da língua castelhana do século XX.)

Obs - Maravilhoso e inspirador, não?! 
Bom final de semana!!!
Beijos!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Novidade: Brigadeiro de Amendoim

Hoje quero apresentar mais um sabor do BRIGADEIRO COM POESIA
o Brigadeiro de Amendoim!!

 

Sabor INDISCUTIVELMENTE delicioso!!! 
Ótima opção para enfeitar sua festa junina!



ENJOY!
Beijos!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Para refletir

"Tal como o silêncio após o ruído, ou a água pura e fresca num dia quente e abafado, o VAZIO limpa a mente desarrumada e recarrega as baterias da energia espiritual. No entanto, muitas pessoas têm medo do VAZIO, porque lhes recorda a SOLIDÃO. Parece que tem que ser tudo preenchido - as agendas, as encostas, os baldios -, 
mas é quando todos os espaços estão preenchidos que realmente começa a SOLIDÃO."
(in "O Tao do Pooh" - *Benjamin Hoff)
* Benjamin Hoff é escritor, fotógrafo, músico e compositor. Durante o resto do tempo pratica ioga taoísta, Tai Chi Chüan, lançamento acrobático de papagaios de papel, construção e lançamento de boomerangs e tenis taoísta. Também gosta de dormir e de se deitar no chão sem fazer nada.


(#quedelícia!)

Beijos!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Felizes somos NOZES!!!

Já faz um tempo que estamos comercializando o sabor de brigadeiro com NOZES! Mas, com essa correria louca do dia a dia, não tivemos tempo para tirar fotos para postar aqui no blog (Ups... falha nossa!).

Enfim, queremos apresentar o novo sabor de brigadeiro: NOZES!!!



Além de ser uma delícia, as nozes são muito ricas em proteínas e lípidos. Os lípidos (gorduras) encontrados nas nozes são benéficos por terem a propriedade de diminuir o 'mau colesterol'. Além disto, as nozes fornecem fibras alimentares que ajudam a controlar a absorção das gorduras a nível intestinal, e vitamina E, que é antioxidante. Claaaaro que no brigadeiro com nozes vai leite condensado, ou seja, não dá pra comer todo dia, né?! Mas que dá vontade, isso dá!!! ehehe
Beijos!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Fernando Pessoa

Olá!! Hoje é o 123º aniversário de Fernando Pessoa (dica da amiga Kellutcha querida e do sempre prestativo google! rs). Como agora estou bem correndinho (desculpeeem!), mais tarde entro aqui e arrumo este post, fazendo um post mais do que especial em homenagem a esse poeta que AMO e que serve de inspiração para os nossos doces brigadeiros!
Até mais!
Beijos!

domingo, 12 de junho de 2011

Dia dos nam♥rad♥s!!!

Homenagem a todos os casais apaix♥nad♥s: A-M-O essa música!!!
Cuide bem do seu amor!!! 
Beijos!

Cuide Bem Do Seu Amor

Os Paralamas do Sucesso

A vida sem freio me leva, me arrasta, me cega
No momento em que eu queria ver
O segundo que antecede o beijo
A palavra que destrói o amor
Quando tudo ainda estava inteiro
No instante em que desmoronou
Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda, adeus velho mundo
Há um segundo tudo estava em paz
Cuide bem do seu amor
Seja quem for,
Cuide bem do seu amor
Seja quem for...
E cada segundo, cada momento, cada instante
É quase eterno, passa devagar
Se o seu mundo for o mundo inteiro
Sua vida, seu amor, seu lar
Cuide tudo que for verdadeiro
Deixe tudo que não for passar
Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda, adeus velho mundo
Há um segundo tudo estava em paz
Cuide bem do seu amor
Seja quem for,
Cuide bem do seu amor
Seja quem for...
Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda, adeus velho mundo
Há um segundo tudo estava em paz
Cuide bem do seu amor
Seja quem for,
Cuide bem do seu amor
Seja quem for...

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Carta de Amor

Dia dos namorados chegando... você já sabe o que vai fazer para agradar o seu amor? Vai preparar uma jantar? Presenteá-lo?

Se quiser realmente surpreendê-lo: ESCREVA UMA CARTA DE AMOR!!!

Sei que muita gente acha piegas... "Que ridículo", alguns vão dizer.... "Ninguém tem mais tempo pra isso", outros vão pensar... "Os tempos são outros"! E bla bla bla.... 

Mas confessa: no fundo no fundo, bem lá no fundinho, quem é que não gostaria de ganhar uma carta de amor? Uma carta só sua, só de vocês dois, do seu amor... 

Bom, nem preciso dizer que sou super a favor da poesia (JURA?!), das palavras escritas... acho que a palavra certa no momento certo pode tocar o coração do mais "intolerante" às cartas de amor!

E concordo com nosso amigo e Poeta Fernando Pessoa quando ele diz que "só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas"!

Por isso, inspire-se no poema abaixo e, seja lá o que você tenha preparado para comemorar o dia com seu amor/namorado/marido, surpreenda-o com uma carta de amor!



"Todas as Cartas de Amor são Ridículas"


Todas as cartas de amor são
Ridículas.

Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)

(Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterônimo de Fernando Pessoa)



(imagem: www.mylittleparis.com)


Muito amor para todos!
Beijos!
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